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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O POEMA DE OURO

tanto resíduo no mar
quanto fluído no ar
santo pensar

onde o orifício
esconde o vício
de voar

santa é a brisa
mantra que avisa
vai orar

terço invisível
verso sensível
a declamar

eis o tesouro
o poema de ouro
a pulsar!

O POEMA DE OURO, de Paulo R. Guedes.
Arte fotográfica surreal de Thomas Barbey.

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