Os sinos de ventos
declamam poesias,
lembranças de tempos,
tempestades e maresias.
Tilintam hologramas:
canções de ninar,
carícias de camas,
encantos de sonhar...
Rede de versos em chamas!
D’onde vens, para onde vás?
Lirismo à frente,
medos atrás.
Sinos de ventos
quantas estrofes?
sinais de tempos,
diálogos, apóstrofes...
(Sinos de ventos e apóstrofes, Paulo R. C. Guedes)
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